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RoHS e REACH: as normas ecológicas que pautam a indústria

Quando se fala da fiscalização do uso de componentes químicos pesados na indústria, duas regulamentações internacionais se destacam como referências:

  • – RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances) ou “Restrição de Certas Substâncias Perigosas”, em português;
  • – REACH (Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals) ou “Registro, Avaliação, Autorização e Restrição de Substâncias Químicas”.

As duas ferramentas têm campos de atuação e métodos diferentes, mas contam com o mesmo objetivo de reduzir os danos ao meio-ambiente causados por elementos tóxicos presentes nos produtos da indústria que possam causar.

Quer conhecer mais detalhes destes tipos de fiscalização e saber como as normas impactam o mercado de produção e venda de cabos eletrônicos nacional? Então continue lendo para aprender com a Conduscamp!

O que é a RoHS?

A restrição de Certas Substâncias Perigosas (RoHS) é uma diretriz que orienta empresas produtoras de eletroeletrônicos à redução do uso de componentes químicos com potencial tóxico na produção dos seus produtos após o descarte.

o que é RoHS

Esta diretiva foi formulada em 2006, na Europa, e não é uma regulamentação obrigatória. Mas seu peso é tão levado em conta, que muitos mercados internacionais exigem que eletrodomésticos, equipamentos de iluminação e de IT (Computador, Laptop, monitores) atendam às orientações da RoHS para serem comercializados em muitos países.

Quais são as substâncias restritas pela RoHS?

As substâncias restritas pela RoHS no seu estabelecimento, em 2006, eram 6, sendo elementos mais conhecidos e utilizados o cádmio (Cd), o mercúrio (Hg) e o chumbo (Pb). De 2011 em diante, a lista ganhou mais 4 componentes — os ftalatos, com capacidade plastificante — e chegou aos 10 químicos a serem fiscalizados:

  • – Cádmio (Cd);
  • – Chumbo (Pb);
  • – Mercúrio (Hg);
  • – Crômio Hexavalente: (Cr VI);
  • – Bifenilos Polibromados (PBB);
  • – Éteres difenílicos-polibromados (PBDE);
  • – Bis(2-Etilhexil)ftalato;
  • – Ftalato de benzil butil (BBP);
  • – Dibutil ftalato (DBP);
  • – Ftalato de diisobutil (DIBP).

Todos esses elementos não podem exceder medidas específicas de partes por milhão (ppm) na sua concentração presente em eletroeletrônicos — o cádmio não pode passar dos 100 ppm, enquanto os demais precisam ser menores que 1000 ppm.

O que é o REACH?

O Registro, Avaliação, Autorização e Restrição de Substâncias Químicas é um regulamento também formulado no continente europeu exatamente um ano depois do RoHS, em 2007.

o que é REACH

As principais diferenças para as diretrizes anteriores, além dos métodos e protocolos próprios, são as capacidades do REACH em fiscalizar indústrias de todos os segmentos, além dela ser uma regulamentação oficial.

Este registro obriga que todas as empresas fabricantes e importadoras de substâncias químicas que negociam com a União Europeia registrem os componentes em questão na Agência Europeia de Produtos Químicos (ECHA) que já registrou mais de 20 mil substâncias diferentes para fiscalização.

No documento, é preciso esclarecer todos os químicos utilizados e seus volumes, com destaque para os elementos considerados de alto risco, como os elementos com potenciais cancerígenos ou mutagênicos, por exemplo. Caso a REACH considere que as quantidades estão irregulares, os produtos podem ser até banidos do mercado em boa parte das nações europeias.

Qual o impacto da RoHS no Brasil?

A RoHS ainda não foi aplicada diretamente no Brasil, apesar de todo seu peso e consideração no mercado mundial de eletroeletrônicos. Mas, desde julho de 2012, por meio do decreto n.º 7.746, foram reforçados os critérios de escolha embasados na sustentabilidade em compras feitas pela administração pública.

O destaque dessa documentação fica para o artigo 5º, que aponta no inciso V, entre os outros aspectos ecologicamente corretos, “que os bens não contenham substâncias perigosas em concentração acima da recomendada na diretiva RoHS (Restriction of  Certain Hazardous Substances), tais como mercúrio (Hg), chumbo (Pb), cromo hexavalente (Cr(VI)), cádmio (Cd), bifenil-polibromados (PBBs), éteres difenil-polibromados (PBDEs)”. 

Com isso, fica claro o impacto deste tipo de restrição mesmo para empresas nacionais que atuam direta ou indiretamente na produção dos eletrônicos.

Caso desrespeitem a RoHS, não só terão dificuldades para exportar seus produtos (contando também com a avaliação do REACH em negociações com europeus), como também podem ficar para trás em processos de licitações em todo o Brasil.

Como empresas brasileiras podem se adequar à RoHS?

É importante que as empresas brasileiras se adequem às normativas da RoHS ao tomar os devidos cuidados durante todas as etapas de produção das indústrias. Um bom exemplo seria a “atualização” das soldas usadas tradicionalmente.

como as empresas se adequam ao RoHs

Essa mudança seria interessante, ao considerar que a soldagem é um processo muito comum — e importante — em diversas atividades industriais, mas que apresenta chumbo em 40% em sua composição.

Um descuido desses — ou similar — envolvendo o uso de outro químico tóxico pode pôr a perder a produção de um componente eletrônico com alto potencial de venda ao impedir que ele seja devidamente comercializado.

A Conduscamp na adequação com RoHS e REACH

Em meio a tantos cuidados importantes, que exigem atenção e inovação de quem produz os componentes elétricos, a Conduscamp trabalha lado a lado com os fornecedores para oferecer as melhores adequações às normativas RoHS e REACH!

cabo manga

O cabo manga da Conduscamp, por exemplo, pode ser tranquilamente utilizado nas instalações elétricas de equipamentos que exigem a condução de sinais capazes de interligar computadores e periféricos — principalmente em automações comerciais e centrais de dados.

Este é só um caso que exemplifica a importância de se considerar componentes que agreguem qualidade e consciência ambiental ao produto final. A atenção aos detalhes pode qualificar o eletrônico produzido até mesmo ao mercado internacional!

Além do modelo, demais versões de cabo de cobre e alumínio também têm qualidade garantida!

Agora você conhece a importância para as indústrias nacionais e internacionais das diretrizes contidas nas normativas RoHS e REACH!

Os conceitos vão além de uma “simples” regulação de importação e exportação de componentes eletrônicos, ao colocarem como prioridade nessa fiscalização a responsabilidade ambiental das indústrias ao propor a redução do uso de químicos agressivos para o meio-ambiente e, consequentemente, para a humanidade.

Você é nosso convidado para seguir navegando pelos posts do nosso blog, e, se gostou do assunto, pode seguir na pauta de sustentabilidade ao conhecer 8 vantagens e desvantagens de usar energia solar!

Até o próximo post!

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Conduta ética, comprometimento, responsabilidade, respeito, qualidade, diversidade, transparência, credibilidade e excelência, essas são algumas palavras que evidenciam os valores da Conduscamp, empresa referência em cabos elétricos há mais de 25 anos.

Trabalhar com condutores elétricos é uma grande responsabilidade, a aplicação correta dos produtos ajuda a evitar incêndios, super aquecimentos e danos a equipamentos. É por isso que trazemos conteúdos informativos sobre os cuidados ao adquirir um cabo elétrico; a importância de cabos de qualidade em uma instalação; para que serve cada modelo e outras dúvidas do nicho.

Isso porque o objetivo da Conduscamp é auxiliar a sociedade a continuar se desenvolvendo com qualidade e segurança, seja em residências, empresas ou qualquer outro ambiente que necessite de condutores elétricos de qualidade.

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